Mais um ato contra as reformas trabalhista e da Previdência foi realizado em Palmas na manhã desta sexta-feira,30. A Pública Central do Servidor e o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual participaram da marcha que reuniu outras centrais sindicais e movimentos sociais, como a Frente Brasil popular.
O presidente Carlos Campos foi enfático ao afirmar que os malefícios das reformas em curso não distinguem as classes trabalhadoras e atingirá a todos. “Nós, trabalhadores, estamos num mesmo barco, seja na iniciativa privada ou no serviço público, todos corremos o risco de trabalhar até a morte e ter nossos direitos anulados”, afirmou.
Campos foi categórico ao apontar as consequências da reforma da Previdência. “O que o governo quer é nos por a trabalhar de bengala, nos obrigar a cumprir um tempo de contribuição que não condiz com a realidade e a expectativa de vida do brasileiro. Tudo isso para beneficiar o sistema financeiro e empurrar os trabalhadores a aposentadoria privada. A reforma da Previdência só interessa ao capital financeiro”, alertou.
Sobre a reforma trabalhista, o sindicalista pontuou que se aprovada “os salários serão reduzidos, as jornadas de trabalho aumentarão e os direitos de reivindicação serão reduzidos a pó. Nós não permitiremos tamanha afronta ao direito do trabalhador, muito menos toleraremos a iniciativa desse governo corrupto, sem legitimidade para fazer reforma”, arrematou.
Como previsto, a caminhada teve como ponto de concentração o Centro Educacional São Francisco de Assis e seguiu até a rotatória em frente ao Banco Bradesco.
Os dirigentes sindicais que encabeçaram o mobilização no Tocantins falaram aos trabalhadores que acompanhavam a caminhada e aos clientes, funcionários e proprietários das lojas da avenida, que com frequência, abandonavam suas atividades para observar o movimento. O ato desta sexta-feira, deu ressonância no estado às mobilizações que se repetiram em todo o país.
18 de Novembro de 2024 às 15:47