Imagine ser lesado em algo que se acreditou por toda uma vida – um contrato fraudulento, um acordo sem credibilidade - tal como a história bíblica de Jacó, que trabalhou sete anos para se casar com a formosa Raquel, mas recebeu sua irmã Léia como recompensa, tendo que dobrar seu esforço para alcançar seu objetivo. Assim é a reforma da previdência; um pacto autoritário que quebra princípios antigos e estabelece injustiças impostas sem qualquer consulta ou debate com a sociedade.

Por isso, o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal) está engajado em iniciativas que esclarecem a respeito do potencial desta reforma em fazer regredir anos de luta das classes trabalhadoras e apoia o seminário que será promovido pela Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins (Fesserto), na próxima sexta-feira,10, no auditório do Senai - CETEC de Palmas, às 14h e conclama a participação maciça dos auditores Fiscais da Receita Estadual.

Na ocasião, acompanhado do presidente da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco),Charles Alcantara, o diretor de aposentados e pensionistas da instituição vem à Palmas para alertar sobre retrocessos como o aumento do tempo de contribuição previdenciária, equiparação entre homens e mulheres, diminuição do valor das pensões e outros abusos contidos na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16, bem como o membro da coordenação da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, Josué Martins,Josué Martins, que esclarecerá sobre a grande mentira proferida pelo Governo Federal sobre o déficit da previdência.

A secretaria do Sindifiscal iniciará um trabalho de confirmação de presenças dos filiados. Mas aqueles que quiserem antecipar sua manifestação de interesse, podem entrar em contato pelo telefone 3215-2048 e garantir seu credenciamento.

 “Não podemos nos omitir nesse momento de afronta aos trabalhadores. Vamos mobilizar a categoria e basear nossa militância no conhecimento. É hora de formar agentes multiplicadores das verdades que estão ocultas pela propaganda enganosa que quer justificar com mentiras esse assalto à nossa dignidade e direitos adquiridos ao longo da vida. O Governo Federal quer que trabalhemos até a morte”, alertou o presidente Carlos Campos.