NA OAB, CAMPOS REAFIRMA OPOSIÇÃO À PEC 287 E PEDE CRIAÇÃO DE FRENTE ESTADUAL EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA

06/03/2017 07/12/2020 10:55 871 visualizações

O presidente Carlos Campos marcou presença em encontro que reuniu líderes sindicais de diversas classes, na sede da Ordem dos Advogados do Tocantins, durante a tarde da última sexta-feira,03, para discutir formas de mobilização contra a reforma da Previdência, cujas normativas estão contidas na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16. Durante a reunião, Campos questionou o suposto rombo atribuído pelo Governo Federal aos cofres da previdência e propôs a efetividade de articulações continuas entre as classes.

Na ocasião, os sindicalistas uniram-se ao secretário da Comissão de Direito Previdenciário da OAB, Felipe Viera e a conselheira e membro da Comissão de Direito Previdenciário da Ordem, Meire Aparecida de Castro Lopes para definir as primeiras datas do calendário de ações propostas.

O grupo de representantes classistas deliberou por engajar-se e apoiar o seminário a respeito da previdência, organizado pela Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins (Fesserto), com presença confirmada do  presidente da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), Charles Johnson da Silva Alcantara e o diretor de pensionistas da Insitituição, Celso Malhani, na próxima sexta-feira,10, no auditório do Senai - CETEC de Palmas, às 14h - bem como o evento de iniciativa da Ordem, que ocorrerá  no próximo dia 16 de março - distinguindo correntes ideológicas a favor e contra a reforma, com a presença de renomados palestrantes.



Durante uso da palavra, Carlos Campos propôs a criação de uma Frente Estadual em defesa da Previdência. O presidente reafirmou as premissas que fundamentam o posicionamento do Sindifiscal. “O real motivo de se reduzir o valor do orçamento para politicas públicas é aumentar o famoso superávit primário, que remunera os investimentos do capital especulativo, cujo os investidores nós sequer conhecemos. O capital não pode prevalecer sobre os direitos sociais”.

 “Um dos grandes canais de sangria é a Desvinculação de Receitas da União (DRU) para investimentos aleatórios do Governo Federal. Como se tira dinheiro de onde não tem? Com se tira 30% dos investimentos da Previdência se ela é deficitária? O que dizer ainda dos benefícios fiscais sobre tributos que estariam destinados à previdência? Nada disso é falado. Infelizmente é na carne da população sofrida e desassistida que o governo federal quer cortar mais uma vez”, refletiu.