A Fesserto (Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins) vai liderar a intensificação de uma série de ações contra a Reforma da Previdência. Mobilização das categorias de servidores públicos estaduais e visitas aos deputados federais da bancada tocantinense fizeram parte do entendimento firmado entre sindicatos e associações filiadas à entidade que se reuniram na sede da Federação, ao final da manhã desta sexta-feira,17 fevereiro.
Em reunião conduzida pelo presidente da entidade, Carlos Augusto Melo de Oliveira, os lideres de classe presentes decidiram por mobilizar diretores e filiados para ir ao Congresso Nacional, entre os dias 13 e 17 de março, contra a PEC 287/16, que dispõe sobre as “mudanças no regime de concessão e manutenção de aposentadorias e pensões aos brasileiros”.
Conforme explicou o presidente do Sindifiscal (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual), Carlos Campos, a ideia é visitar, um a um, todos os oito deputados federais do Estado para pedir a rejeição da proposta da forma que está.
Assim, os deputados Carlos Henrique Gaguim (PTN/TO), César Halum, (PRB/TO), Dulce Miranda (PMDB/TO), Irajá Abreu (PSD/TO), Josi Nunes (PMDB-TO), Lázaro Botelho (PP-TO), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO) e Vicentinho Júnior (PR/TO) devem ser visitados.
Participaram da reunião as seguintes entidades: Sinfito-TO (Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Tocantins), Sinpol-TO (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins), Sindagro (Sindicato dos Profissionais de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins), Asmir-TO (Associação dos Militares, Reformados, da Ativa e seus Pensionistas do Estado do Tocantins), Sindifiscal (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual), SEET (Sindicato dos Profissionais da Enfermagem do Estado do Tocantins) e Sindilegis-TO (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo).
Em conformidade com entidades nacionais como a Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) e a CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil), a Fesserto defende que o alegado “rombo da previdência” resulta do desvio do dinheiro público que deveria ser destinado ao setor, mas é aplicado em outros fins, através da Desvinculação de Receitas da União e que o trabalhador não pode pagar a conta da má gestão desses recursos.
24 de Dezembro de 2024 às 00:29