Na manhã desta terça-feira,21, o presidente Carlos Campos, acompanhou a audiência pública a respeito do reparcelamento de débitos do Governo do Estado junto ao Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev), que encerrou-se com a sugestão do deputado José Augusto Pugliese (sem partido) para que o Estado retire o projeto nº 40/2017, que trata do assunto, ou faça adequações. “Pelo debate entendo que o Projeto está defasado, para não dizer inócuo”, pontuou o parlamentar que solicitou e presidiu a audiência.
Na audiência , que contou acom a presença de representantes dos servidores públicos do Estado, do Ministério Público e Tribunal de Contas, o presidente Carlos Campos manifestou-se a favor de uma avaliação cautelosa sobre a viabilidade da proposta discutida. “Uma vez que o Estado parcelou R$ 566 milhões, ele tinha condições de honrar o compromisso. O que vem acontecendo para que ele não tenha mais condições de arcar com as parcelas? Entendo que esse tipo de operação é semelhante ao que acontece na economia doméstica quando parcelamos a compra de um bem. Se eu não consigo pagar em determinado mês, algo deve ser feito para arcar o atraso e regularizar a situação. Da mesma forma, se eu procuro o reparcelamento e me endivido mais, eu tenho que dispor de condições para o pagamento”, refletiu.
“Nós funcionários públicos, que iremos usufruir desse instituto, temos que prezar pela saúde financeira dele. Nossa preocupação é: como o Estado vai honrar futuramente com o reparcelamento se hoje já encontra dificuldades para honrar com o primeiro acordo?”, questionou.
22 de Novembro de 2024 às 09:11